A exemplo de Cruzeiro, Botafogo-RJ e Botafogo-SP, o União São João de Araras iniciou o processo de se tornar SAF – Sociedade Anônima de Futebol -. O time de Araras é um dos maiores reveladores de talentos do futebol paulista.
Além do lateral esquerdo, pentacampeão Roberto Carlos, o União São João revelou talentos como Léo, lateral esquerdo do Santos, o lateral/meia Rogério com passagens por Palmeiras e Corinthians, Vagner ex-São Paulo e Santos e Alexandre ex-Atlético-MG entre tantos outros astros do futebol brasileiro.
Nesta semana, a diretoria de futebol do União São João deu início no processo de mudança para Sociedade Anônima Futebol.
O União São João sempre foi um time administrado de maneira empresarial. Tudo começou em 1994 com a sociedade de josé Mario Pavan e Iko Martins. Neste ano de 2022, o clube utilizará os benefícios da Lei 14.193, publicada no segundo semestre do ano passado, que criou a SAF e virou tendência no futebol.
Para o vice-presidente do clube, Antônio Carlos Beloto, a mudança permitirá atingir o objetivo dentro de um planejamento de médio e longo prazo em disputar as principais divisões do futebol nacional. “O futebol não é feito somente de paixão, mas de razão para tornar ele um negócio rentável e contínuo. A busca de investimento é essencial para a guinada do clube, para os acordos com credores e a busca por patrocínio na volta ao futebol paulista. A SAF vai nos dar principalmente credibilidade”, disse o dirigente, que está no clube desde o início dos anos 90.
Para o advogado, Jean Cioffi, a tendência dos clubes brasileiros é tornar-se empresa. “A mudança para SAF é um caminho sem volta. No Brasil, revelamos jogadores para o mundo inteiro e os clubes estão sempre endividados. Nesta nova figura empresarial, há segurança jurídica e transparência para todos, clube, torcedores, credores e novos investidores”, explica.
A princípio, com o apoio do prefeito Pedro Eliseu Filho e do Secretário Municipal de Esportes, Douglas Marcucci, o União São João vai focar na formação de atletas e cidadãos, inclusive tirando jovens das ruas, bem como participando de sua capacitação de atletas.
“Nem todos que passam por aqui se tornam grandes jogadores, mas todos são formados e ensinados. Além disso, o clube emprega, de forma direta e indireta na cidade, gera renda. Tem a pessoa que cuida do estacionamento, a que vende pipoca e bebidas, isso faz de fato girar a economia e torna o retorno do clube muito interessante para a cidade´´, comenta Beloto.
Via Futebol Interior.
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