Auren (AURE3) e AES Brasil (AESB3) se unem e formam a 3ª maior geradora do Brasil

A Auren (AURE3) e a AES Brasil (AESB3) anunciaram nesta quarta-feira (15) combinação de negócios entre as companhias elétricas, que resultará na conversão da AES em subsidiária integral da Auren e na unificação das bases acionárias.

A operação criará uma plataforma com potência instalada de 8,8 GigaWatts (GW) composta por um portfólio robusto de geração de energia totalmente renovável e EBITDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) combinado, relativo ao ano de 2023, de R$ 3,5 bilhões.

Já em 2024, projetos em execução aumentarão a capacidade da companhia combinada em aproximadamente 700 MW, com efeito imediato em sua geração de caixa, ressaltou um comunicado.

Segundo fato relevante, a Auren, como empresa combinada resultante, se tornará a 3ª maior empresa geradora de energia do Brasil.

O documento destaca a diversificação de fontes renováveis da empresa resultante, através da distribuição de sua capacidade em geração hidrelétrica (54%), geração eólica (36%) e geração solar (10%). Atualmente, a Auren ocupa a 11ª posição entre as maiores geradoras do Brasil.

Auren (AURE3) e AES (AESB3): relação de troca

O acordo prevê que a operação será realizada por meio da incorporação, pela ARN, uma sociedade cujo capital é integralmente detido pela Auren, da totalidade das ações ordinárias de emissão da AES BRASIL, com a consequente conversão da AES Brasil em subsidiária integral da ARN e a emissão, pela ARN, de novas ações ordinárias e preferenciais compulsoriamente resgatáveis.

Como ato subsequente, a ARN será incorporada pela Auren, de modo que a ARN será extinta e a AUREN passará a ser titular da totalidade do capital social da AES Brasil. Neste sentido, para cada ação ordinária da AES Brasil serão entregues 0,762376237623 Ações ON da Auren. No âmbito da Incorporação, cada acionista da AES Brasil poderá escolher entre 3 opções.

Segundo fato relevante, a AES Corporation, acionista controladora indireta da AES Brasil, optou pelo recebimento de 100% de sua participação em moeda corrente nacional.

Por outro lado, a Votorantim, acionista parte do bloco de controle da Auren — que detém atualmente participação de 4,1% no capital social total e votante da AES Brasil — comunicou que optou por receber participação equivalente a 90% do seu investimento na AES Brasil em ações ON da Auren e 10% em moeda corrente nacional.

A estratégia da Votorantim tem em vista estratégia de investimento de longo prazo no setor de geração e comercialização de energia.

A expectativa é que a transação seja concluída no segundo semestre de 2024, após aprovação de órgãos como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Via InfoMoney.

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